quarta-feira, 16 de março de 2011

APRENDER A PENSAR

Nessa nova era que se vive, as escolas de ensino, não fazem mais os alunos pensarem e terem idéias. A educação está fraca com relação há alguns 30 anos, principalmente em escolas púbicas. Os professores estão largando as informações nas salas de aulas e não fazem os alunos pensarem e refletirem sobre determinado assunto. "A avalanche de informações e conhecimentos que hoje ameaça soterrar cada indivíduo faz com que não exista tempo, nem disposição, para saborear idéias ou refletir sobre suas implicações" (APRENDER, 2002).
A capacidade de pensar, com clareza e com espírito crítico, deveria ser matéria principal nas instituições de ensino, devendo ser ensinada de forma formal e diretamente. "Os objetivos da escola devem estar voltados para o desenvolvimento do pensamento" (APRENDER, 2002).
A escola deve direcionar a mente dos alunos para desenvolver críticas de pensamentos, para que assim, esses alunos possam ver as coisas com mais clareza, sempre pensando e questionando antes de tomar qualquer atitude, pois o poder de pensar é possível de ser desenvolvido em direção a sua excelência, quando submetido à investigação filosófica, o questionamento.
O ato de pensar bem é uma associação dos aspectos críticos e criativos do pensamento. É o complemento fundamental que uma pessoa pode ter para sobreviver, com olhos críticos e objetivos criativos. Desta forma, a pessoa enfrenta qualquer obstáculo ou necessidade.
Aquela pessoa que tem o pensar crítico das coisas buscará sempre a verdade de tudo, porque analisará os fatos ocorridos e as falhas constantes para ter uma base em sua crítica, lembrando que essa pessoa nunca tomará qualquer decisão por tomar, sempre analisará tudo primeiro. O bom pensamento tem por processo a criatividade e racionalidade das coisas, que permite expandir as clarezas dos fatos quando relacionados.
As intituições de ensino formam hoje, jovens cidadãos sem conhecimento nos seus direitos, alienados com a vida que enfrentam quando saem do segundo grau e descobrem que não aprenderam como pensar sobre as decisões que deverão tomar.
A educação tradicional, implantada nas instituições de ensino, não forma mais jovens pensadores e críticos, pelo constrário, tem o objetivo de formar jovens globalizados, com conhecimento no mundo de hoje, mas, no entanto, somente conseguem formar cidadãos soterrados de informações, sem saber lidar com elas.
O professor ou educador tem a função de facilitar as informações, de auxiliar, orientar e até dar suporte necessário para o aluno aprender a construir o seu conhecimento, mas de certa forma, este papel vem sendo mudado, pois os professores só passam as informações para os alunos sem fazê-los questionar sobre o assunto. Então esses jovens alunos não conseguem construir seu próprio pensamento, a sua filosofia, tornando-se necessário até mesmo para o mercado de trabalho.
A educação deve se importar com esses jovens que estão frequentando as salas de aula, para fazer deles cidadãos criativos e participativos. O ato de pensar desenvolve a criatividade o senso crítico da pessoa. Por isso, deve-se introduzir esse processo de "aprender a pensar" nas salas de aula, para tornar esses jovens em cidadãos capazes de formarem a sua própria história. "Cabe a educação transformar esses jovens talentosos e curiosos, que temos em nossas salas de aula, em futuros cidadãos participativos e capazes de pensar" (EDUCAÇÃO, 2002, p. 64).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APRENDER a pensar não pode ser um sub-produto da educação. Disponível em:Acesso em: 06 abr. 2002.

EDUCAÇÃO. Rio de Janeiro, v. 10, n. 5, mar. 2002, p. 64.

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